PLÁSTICO, O VILÃO


Os plásticos não são tóxicos, mas inertes. Eles não contaminam os lixões e são 100% recicláveis, mas para obtermos este benefício e aproveitarmos amplamente desta vantagem precisamos que o consumidor estimule e proceda a separação correta e a coleta seletiva destes materiais, de tal modo que se destine aos lixões o mínimo possível destes materiais.
A maneira mais simples da sociedade ajudar é separando seu lixo orgânico (molhado) que é biodegradável, do seu lixo inorgânico (seco) que poderá ser reciclado por não ser biodegradável e sim chamado de xenobiótico.
Segundo Júlio C. de Carvalho, no site educação UOL, “os materiais biodegradáveis são aqueles em que os organismos microscópicos presentes na natureza se alimentam deste material total ou parcialmente, transformando-o em moléculas menores, em geral em H²O (água) e CO² (gás carbônico).”
      Quando o material é produzido por seres vivos (molécula natural) ele é biodegradável, quando este material é “estranho” à natureza é chamado xenobiótico, que quer dizer: “estranho à vida”, ou seja, é difícil de decompor ou não se decompõe pela natureza. Embora os materiais plásticos possam ser decompostos pela natureza, o processo é tão lento que podemos dizer que são xenobiótico, ou não biodegradáveis. Isto é explicado quimicamente por dois fatores: primeiro porque alguns plásticos são parafina (hidrocarbonetos saturados) que são pouco reativos, e outro fator é que os plásticos não se molham isto faz com que os microorganismos tenham dificuldade em decompô-los, pois precisam de ambiente aquoso para sobreviver.
      Por ser atóxico, o plástico tornou-se essencial para sociedade, pois nos permite manter a limpeza e transporte de materiais com mais segurança. Usados em quase tudo que possamos imaginar suas utilidades não tem limites, vejamos alguns exemplos: embalagens para alimentos, bebidas (embalagens de água mineral, sucos); material médico-hospitalar (embalagens de medicamentos, frascos de soro fisiológico, seringas, bolsas para transfusão de sangue); isolantes térmicos e acústicos, na construção civil, agrícola, de calçados, de móveis, têxtil, lazer, telecomunicações, eletroeletrônicos, automobilístico, distribuição de energia, etc.

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