OUTUBRO ROSA - CAMPANHA MUNDIAL CONTRA O CÂNCER DE MAMA.
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de
mama é o segundo tipo mais comum da doença no mundo e o mais frequente
entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos. O número anual de
ocorrências no país é estimado em cerca de 49 mil e, embora menos comum,
homens também podem ser atingidos.
Ainda segundo o INCA, as
taxas de mortalidade por câncer de mama no Brasil continuam elevadas, e
um dos prováveis motivos é o diagnóstico tardio. Em 2008, ano do último
levantamento feito no país, foram registradas 11.860 mortes em
decorrência da doença. Das vítimas, 11.735 eram mulheres e 125
homens. Na população mundial, de acordo com a Organização Mundial de
Saúde (OMS), a sobrevida média após cinco anos é de 61%.
Sintomas e fatores de risco
Além
do aparecimento de nódulos no seio e na região da axila, os principais
sinais da doença, cuja incidência cresce em mulheres a partir dos 35
anos, são alterações no formato, na coloração e na textura da mama. Os
mamilos podem ainda retrair-se, inchar-se ou apresentar secreção.
Para
prevenir a enfermidade é recomendado praticar exercícios físicos com
regularidade, não fumar e adotar uma dieta equilibrada, sem o consumo de
bebidas alcoólicas. Mulheres que menstruaram antes dos 12 anos, com
histórico da doença na família e que não tiveram filhos ou foram mães
após os 30 anos devem ficar atentas. A exposição excessiva a tratamentos
com Raio X e estrógeno também se constituem em fatores de risco.
Detecção e tratamento
Embora
amplamente divulgado pela mídia, o autoexame não é indicado pelo INCA,
pois pode aumentar o número de biópsias desnecessárias e trazer uma
falsa sensação de segurança à mulher. A maneira mais eficaz de detectar a
doença é através de consultas com profissionais qualificados. O exame
clínico das mamas deve ser feito uma vez por ano pelas mulheres que têm
entre 40 e 49 anos. A partir dos 50, a mamografia (raio-x das mamas)
deve ser realizada a cada dois anos, ou de acordo com prescrição
médica.
Uma vez constatada a presença de uma lesão suspeita, o
médico indicará uma biópsia, que determinará se o tumor é maligno ou
não. Caso o resultado seja positivo, o tratamento pode ser feito com
quimioterapia, radioterapia e através de intervenções cirúrgicas para
remover o nódulo. A mastectomia (retirada total da mama) é indicada
somente em casos mais graves.
Fonte: Carlos Caroni
http://www.jb.com.br/rio/noticias/2011/10/04/campanha-contra-o-cancer-de-mama-ilumina-o-cristo-redentor-de-rosa/
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